Estive tão próximo dele, quanto alguém pode estar perto de quem já não está entre os vivos. Estive em sua casa, mais precisamente onde morou com sua amada. Onde viveu o maior e melhor amor, em meio às coisas do lar, seus livros, poemas, lembranças, a cama onde amou, enfim, em meio a tudo que lembrava os melhores dias. Diria que, pra qualquer pessoa, seria como visitar um museu, rever o passado, entretanto, seus versos não são passado, são presente, estão vivos na alma de quem ama. Quem não gostaria de ser a mulher amada dos versos abaixo? Dê uma espiada e veja se não tenho razão?