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Francisco Miguel de Moura* Duas forças me fazem torvelinho: A máscula firmeza do homem franco, E uma espécie de força quase em branco, Quando a mulher se põe no meu carinho. Sei que sinto mais força e alegria, Junto à mulher que está longe da pista E se acerta um olhar para conquista, Não avança, nem esconde ou desafia. Porém, dentro de mim, a ansiedade Me agarra e se prolonga... Eternidade Trazendo mil soluços tão profundos Que nem chorar consigo... E, inconsciente, Então pergunto a Deus se estou doente, Ou se alço voos para estranhos mundos. __________________________ *Francisco Miguel de Moura, poeta universal: poeta não tem endereço, viaja no sonho a vida inteira e seu repouso é o mundo da poesia.
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