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Poesias-->TEMPESTADES -- 17/04/2013 - 22:55 (L. Stella Mello) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
TEMPESTADES



A noite, há tempos desceu... É madrugada...

E eu aqui insone, preocupada...

Há lampejos e estouros nesta noite escura,

Enquanto espero a luz chegar com a alvorada...

Ouço sinos de longe, no repicar

Das lembranças de minha meninice...

O vento ruge nas ruas sobre os telhados das casas...

A natureza, ensandecida, geme e chora

Na voragem dos tempos em que vivemos...

Minha alma, inquieta, vagueia em lembranças

Das doces magias dos campos floridos,

Da primavera de que a mocidade é plena...

Enquanto o sono, esse fortuito companheiro,

Esquiva-se, agitado, quanto mais o quero...

Na penumbra da noite anseio a madrugada

Que anuncia o dia com a luz abençoada,

Fazendo-me sorrir e versejar à espera,

E rabiscar as páginas com meus antigos sonhos...

E o vento corre desfolhando as árvores,

Que tombam arrancadas nessa chuvarada...

Ele – lá fora - furor e agressividade

Gemendo na noite com a tempestade...

Eu – aqui dentro - insone e contrita,

Compondo em orações meus versos da vida!

Na desarmonia dos homens a vida esvanece,

Esquecidos da paz, a gerar tirania!

E é nesse crepitar de ousadia que o mundo padece!...

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