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Poesias-->que Mera -- 04/05/2001 - 19:48 (Civone) |
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Nesta vida mera de escrivã... Meses Vem.
Meses Vãos. A Gosto para tanto. Pulsiva criatura.
Impulsiva escritura. Pura escrição. Janeiros sins e nãos.
Fevereiros bissextos. Bissextos sentidos. Signos repetidos.
Arvora reticente palarva. Ciclos em aberto e outros sãos.
Quimera sim. Lume clarão. Julho féria à fera ócio.
À vera. Úmidos cílios e cios dóceis. À feira fraseia pela esquerda mão.
Essa besta bela escriva verve. Por Pulsão Trans Fusão.
Dias sins. Anos sóis. Luas cheias e as nada novas...
Nova que oculta face. Minha-Nossa. Silentes em transparente caos-lual.
Meses sins menstruação. Vis papéis vãos. Esboço d esforço creação.
Na boca do poço vão. Povo vão. Imprópria orígenes.
Idioleto em dilatação. Passa o Hades e tornaviagem... Hipocampo.
Transborda à bombordo a saudade. Minha Ítaca-Natal. Esse imenso amor tão.
Vis à Vis. Reflexo chão. E mares e olhos e poros.
Espalho-me espantalha desta plantação. Frangalho sensação. Sentição faisão.
Estilhaços e desvãos di visão - devisão. Misteria caminhos rotos e quimeras.
Desta mera escrivã. Escrivã de novidade nada. Nem alguma nem dua.
Agulha afiada da vontade de não ser sã. Neste mundo tão. Enfiada na cor coração.
Encarnada. Sagra de cor e salteado. Zambê Reizado. Mulher maracatu. Mulher bailado.
Essa ruma de rima que arriba cerebral. Por esta mão esquiva a risca arisca.
Cerebelo bélico. Esquerda esquina. Esquema teçe no terreiro e cisca.
Terreiro de palimpsestos. Incesto d amor próprio. Esborra do cesto esbórnea.
O celeiro transborda culturação. No terreiro de palimpsestos toscos que suportam
impressões-inscrições... Tão tão tão desta Civone escrivã.
© Civone |
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