...Luiz tinha uma banca no vuco-vuco. Vendia de um tudo e simpatia era de graça. Eu tinha quatorze anos, estudava lá perto e o visitava toda tarde em mil novecentos e oitenta e seis no Grande Ponto. A praça Gentil, a Ferreira era um labirinto estimulante no Alecrim. Um grande bazar de tudo-tudo sem fim.
[A diversidade diverte]
Luiz é sorridente, um brejeiro urbano com a eterna alma do campo. Assim como Cícero. O vuco-vuco mudou de canto, foi lá para a Quatro e sem encantos Luiz o largou.
- O movimento é fraco!" dizia Luiz sem ânimo. O lusco-fusco do Alecrim dia-e-noite lhe era melhor. Ele, Luiz. O irmão de Cícero, meu pai. Meu tio. Luiz tinha uma banca no vuco-vuco...