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| Poesias-->>>>Undécimos -- 04/05/2001 - 19:56 (Civone) |
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I
.Virtus
é a lembrança potencial que arde como imagem
prolongamentos à beira dos olhos da praia
- perfeito pretérito - à qual me espreitei por tantos
dias:
II
.Rita
dos
possíveis<...> raios reflectos
tem nome a praia
de santa:
III
.à
vera é bela esta imagem
o plural é apropriado prostrar - - -
lançar por mares e terras
lembrar. trilhas. esta e aquela. redes. redinhas. movediças dunas. inundam vistas.
sem queda. o trem carrilha:
IV
.cartilha
sigo tão só
abandonei-a na oitava sinfonia=série.
alfa ßeta não batizada
sigo tão só<...>mente meu bissexto sentido
que releguem-me à escanteio ou reserva
ou vinagre ou minerva:
V
.arco
aponto e no cuore acerto
o próprio dardo do infarto
afiado no/do meu cardio
hardcuore
isto é tudo kunst & wahn
arte & insanidade
isto é tudo ou grande parte
do que ateia arte
q u a l q u e r ar...
Artaud sabe:
VI
.max
imã
arriba
sã
insana
manu scriptus quaisquer
Diwam der Welt
divã do mundo
um título é rótulo
é prato e fratura
im posta ex postora
minha poética à mesa su] posta
e Leila Míccolis diz: "poeta! porque poetisa todo mundo pisa"
sim
sim:
VII
.vira
lata - vira mesa - vira copo
- vira loba - vira vírus - vira olhos
- vira vidro - vira mexe
- vira feto - vira lama - vira canto
- vira benção- vira cobre
- vira trema - vira chama
- vira ósculo - vira sobe - vira
víbora:
VIII
.sobre
o fogo
panelas de inox
oxidável a cebola, a maçã e meus olhos
lacrima tempo inteiro
espaçoesfacelado
unhas prateadas de artifícios
olho é porta d alma - alguém já disse
alma é imortal e reencarnatória - alguém também já o disse
como ave migratória
creio nestes ditos
profundamente:
IX
.navego
balançando de um lado para o outro..."
navegos de Zila
no forte ou na barra
a saudade seria do mar?
onde permaneço"
passoS:
X
?daria poema que inversa ordem na escrever que tivéssemos se.<<<
XI
.em febre sou
e mãos suam
dedos calos canetas dígitos
era isso que u queria
frio ardente. frescor abafado. latejantes olhos.
tremor de veias - nervos
até à vulva
suor fadado. calmaria inquieta.
é como orgasmo
é bem isso que preciso
é febre no templo
é febre de tempo
em tempos
febrespaço
febre de dente / e ranger de entes
de grandes lábios e línguas fluentes
é febre é febre
<é preciso SER! - não carece "estar">
"é preciso ser absolutamente..." febril
Rimbaud é preciso amar
febre que me impele
e precipita
sem jamais ser concisa
neste longo canto
cadente como um martelo a malhar
por onde apronto, passeio, leio, liquido, reluzo, passo sem mais passos, braso, cinjo, grunho e rascunho fragmentos tantos sem encantos
imagens dizíveis & in<...>
d um único canto
que intento e danço
feito onda ao léu do véu vento
uma vida em canto
poético?
era isso e é isso
essa febre. os escritos. um só canto:
© Civone |
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