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Poesias-->ALENTO -- 26/08/2013 - 16:59 (Alexandre José de Barros Leal Saraiva) |
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Quando o Sol perde seu másculo vigor
e sobre a terra desce a luz fértil da Lua,
lembro dos tempos idos nos quais
teu colo e tuas esquinas eram meu alento.
Já repousam em mim, alguns anos de saudade!
E eu posso enxergar-te de maneiras tão distintas,
mas sempre flutua a lembrança de um instante
que se fez perpétuo à minha consciência: tu és o meu momento!
E assim, escorregando no desejo em preto e branco,
sigo, peregrino atrapalhado de mim mesmo,
perdendo-me nas estradas de asfalto, sem um plano;
estou louco à deriva dos teus ventos.
Se um dia o destino novamente nos enxergar
cruzaremos de mãos dadas o velho umbral,
e cantarei em poesias matinais,
o alento que tua presença sempre me traz! |
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