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Poesias-->Solidão (2) -- 26/08/2013 - 17:06 (Alexandre José de Barros Leal Saraiva) |
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Não, não me basta confessar,
a Ti, mulher que espera,
os tons vermelhos, dramáticos e sozinhos
que espreitam meu coração.
Não, não me diga nada de mais
nem, tampouco, julgue todos esses meus silêncios
de má hora, pois sou íntimo amigo
dos fantasmas da solidão.
Não, não quero palavra alguma
que te deixe antever algo do que jamais fui...
Pretendo, apenas, morrer ao largo,
sombreado por pálida cruz!
Não, não terminarei em um banco de praça
vigiado por aves negras de rapina,
tão famintas quanto minh`alma é
por uma simples redenção. Não, somente eu e minha toda solidão... |
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