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Poesias-->Meu derradeiro canto -- 27/08/2013 - 17:27 (L Henrique Mignone) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Qual cisne, que ao se despedir de seu único amor,

Ou ao pressentir a chegada da própria morte entoa

Seu derradeiro canto, pungente, repleto de dor,

Calando a todos os demais, solene, enquanto ressoa.



Hoje lanço aos ares meu mais sofrido lamento,

Ao saber que te perdi, que não mais te terei a meu lado,

Em tardes baldias, em noites vazias plenas de sentimento,

Cesso meu canto, não mais comporei sonetos, serei calado.



Ora abandono a poesia, não mais tenho a musa comigo,

Ela me inspirava, me conduzia ao céu, ao purgatório,

Ao inferno, ao infinito, em torrente de paixões, incontido.



Ora cesso meu canto, perdi o único bem que me restava,

Esta mulher amada, querida, idolatrada, meu responsório,

Que se foi assim, solene e indiferente ao quanto eu a amava.
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