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Poesias-->Desencanto -- 04/12/2013 - 16:19 (Luiz Costa) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Desencanto





Eu faço versos como quem chora



De desalento e de desencanto...



Fecha o meu livro, se por agora



Não tens motivo nenhum de pranto.





Meu verso é sangue... Volúpia ardente...



Tristeza esparsa... Remorso vão...



Dói-me nas veias... Amargo e quente,



Cai, gota a gota, do coração...





E nestes versos de angústia rouca



Assim dos lábios a vida corre,



Deixando um acre sabor na boca.



— Eu faço versos como quem morre!





Manoel Bandeira


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