Usina de Letras
Usina de Letras
218 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62407 )

Cartas ( 21335)

Contos (13272)

Cordel (10452)

Cronicas (22546)

Discursos (3240)

Ensaios - (10448)

Erótico (13578)

Frases (50800)

Humor (20074)

Infantil (5487)

Infanto Juvenil (4810)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1377)

Poesias (140871)

Redação (3319)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2437)

Textos Jurídicos (1962)

Textos Religiosos/Sermões (6235)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->Vazio -- 17/12/2013 - 03:00 (MARIA CRISTINA DOBAL CAMPIGLIA) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos






VAZIO



Cheia de gente que passa

e exausta de convenções com pressa;

embaralhada entre obrigações

e ultrapassada como uma dor



absurdamente adjetivada

sem convicção de quase nada

meio molhada

sem guarda chuva

e em extinção



apelo a algo que ainda tenho

como um mendigo que pede água

arranho o mundo

cavalgo as nuvens



é isso sim : sair de fino

pensando a vida.

Há alguém vivo?



Apelo a algo se ainda tenho:

algo me rouba como um ladrão.

Tira a mesmice sem dizer nada

serve o silencio como um licor



Com isso ando ruas e muros

acariciando viver assim.

Como se tudo acabasse hoje...



Estes espaços são como vidas:

passam tão rápido, furtam o sol.

Isso que tenho me rouba inteira

rouba das coisas, rouba por mim.

Fico calada.



E volto a correr.

Alternativa? A eterna diva...

Morrer de sono? Viva a rotina.



Sou resgatada no meio ao nada.

Uma mirada, nem sei de quem.

Nem tudo é mudo:

há algo vivo

há algo sim







--------------------------------------------------
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Perfil do AutorSeguidores: 3Exibido 199 vezesFale com o autor