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Poesias-->não me pergunte -- 26/12/2013 - 22:07 (maria da graça ferraz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A sala de consultas,

sem verniz e sem enfeite,

era simples e pobre

As paredes sujas

tinham cor café-com-leite forte

e refletiam um brilho opaco

O chão gasto,

parte cimentada,

pedra junto à pedra,

prendia o salto,

dava rasteira,

laçava o pé incauto.

A mobília antiga

estalava rangia

faltava cálcio

faltava flúor

faltava óleo

faltava açúcar



A única janela,

sempre fechada,

com uma cortina improvisada,

deixava passar uma luz fraca

que iluminava sombras -

sombras silenciosas

deitadas sobre as macas

E eu, e eu...

vestida de branca,

plena de juventude,

sendo enterrada viva

neste ataúde



Não me pergunte

sobre meu passado,

Nada!

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