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Poesias-->GEOPOEMA -- 06/05/2001 - 22:24 (João Ferreira) |
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GEOPOEMA
Jan Muá
A terra se amoldou
Arrefecida
No balanço de seu ventre de fogo
Píncaros sombrios fumegantes
Morros e vales
Planícies radiosas no beijo aquático
Dos rios
Ao longe as frondes verdes
De árvores esguias
Com musgos nos troncos
E fetos amarrados ao chão
As nuvens caminham vagarosas
No intervalo da tempestade a formar-se
Os cabeços cobrem-se de névoa branca
Não há cidades não há lojas
Não há carros não há smog
Nem ferrovias
Só a terra em natureza
Só o destaque nu da origem
Com mares azuis gelados
E nascentes límpidas
Por detrás da cortina
Há um sorriso adivinhado de criança
A explosão da aurora
O ocaso do sol na tarde manchada
O quadro da Terra Virgem
Sem poluição.
© Jan Muá
Rio 23 de julho de 1997
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