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Poesias-->Cumplicidade -- 14/02/2014 - 22:53 (José Luiz de Carvalho) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Folha de papel, branca, pura.

Material ou eletrônica.

Nada me atrai tanto.

Cúmplices, somos.

Ela implorando por frases, ideias, versos.

Eu seduzido cresço, confiante.

Porque frustrá-la?

Paciência não lhe falta.

Tolerante às hesitações,

às ambiguidades.

Aguarda que o rumo seja encontrado.

Sabe que quando o caminho não é único,

a dúvida é aceitável.

Só não suporta o medo, a covardia.



“Vamos homem! Quem não se arrisca também morre.

Fale-me, para que, através da leitura,

Outros, desvendando nossa intimidade,

te escutem.







O conteúdo?

É irrelevante.

Contanto que venha da alma.

Dores, alegria, ansiedade, medo.

De tudo já registrei um dia.

Sem falsa modéstia, diria:

Não faz falta a terapia.

Caneta, lápis, teclado, qualquer que seja a grafia.

Quando o sujeito se abre, dizendo verdades,

Garanto:

Se não resolver o dilema,

certamente alivia.



Se a dúvida é de linguagem,

concordância, conjugação.

Encontre melhor argumento.

Não parece boa a desculpa,

pra frear o coração.

Frente a frente, só ouvidos.

Sem críticas.

Silêncio, respeito.

Juntos, vamos dar um jeito.

De descobrir a essência.

Qualquer que seja a aflição.



Se a obra final não servir.

Valeu a criação.

Batatinha quando nasce,

vai para o cesto de lixo,

ou se esparrama pelo chão.

Fica mais leve o corpo,

de quem transforma a tristeza

em palavras,

ditas, escritas, cantadas.

Libertando o ruim e o bom.



Muito prazer!

Sou uma folha de papel.

Quero pensar,

existir.

À sua mercê”.







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