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Poesias-->Antissocial -- 27/02/2014 - 19:32 (José Luiz de Carvalho) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Olho ao redor. Não estou só, todos me ameaçam.

Sinto que desejam algo mais do que dar eu possa.

Faço de tolo, figura ausente, para que de mim se esqueçam.

Ou tento a fuga,

como a presa ágil

que o predador acossa



Escuto murmúrios. Tarde a hora, retroceder não vinga.

Acelero o passo, demonstrando pressa, pra fechar a porta.

Sorriso tímido, surpresa vil, alegria falsa.

Como o mágico;

lambida cara,

ao simular que ao meio

a assistente corta.



Paro acuado, atado às regras fartas de se portar correto.

Cedo ao diálogo de boca fechada, pra não errar o verbo ou adulterar o fato.

Falo pouco, encurto o tempo, enfraqueço a prosa.

Como o acusado,

que no silêncio,

nega a culpa,

transferindo a outro

o ônus

pelo próprio ato.



Escapo ileso, sem hematomas, mas talvez triste.

Condenado pelo crime de querer ser a sua própria companhia.

Avesso ao contato socialmente imposto.

Sonhando ser como os polos de um imã:

Uma vez norte sempre norte

Seja lá qual for o dia.

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