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Poesias-->Sombras de Espadas -- 08/05/2001 - 09:30 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Voar inconsequente e

voar razante,

é o mesmo dedal,

voar junto,

às coisas

cujo princípio

é o medo

e o final, é a angústia.

É a mesma linha.



Voar, sem pálida força,

que retém o impulso,

voar, sem rumo

diante do que nasce,

e os que estão para partir,

é o fio que sufoca!

Em plena madrugada de ruço!



Assim é uma vida,

assim é o início dela

ao mesmo tempo

que faz nenhum paralelo.



Não há mais saídas

dentro deste túnel,

emborcado em direção ao norte.;

não há mais entradas

que faça o zero se transformar

numa esperança a

não ser em mais algarismos

dss dores.



E os dias passam distraídos:

um dia você é,

noutro se foi.;

numa hora, de pé,

noutra, em pleno vôo

desaguadado.



E se chamarem de angústia

o plano de esvoaçar no

arquejado azul,

a gente acerta duas vezes:

na primeira as coisas

deixaram de passar.;

na segunda, já não

passam mais, nem como

sombra da espada.



Mas se é uma história

ela começa nos meus dedos

e termina por tentar

alcançar estátuas,

que se misturam ao séculos

que não têm idade.

E onde mora a morte

que já tem meu nome!



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