LEGENDAS |
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Poesias-->Sinos de isopor -- 09/05/2001 - 10:16 (galdino moreira neto) |
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Escondidos dentro de mim.
Escandindo sílabas de mi vida,
Badalam com vigor
Silenciosos sinos de isopor.
Rasga-se em tiras todo o ar que me sufoca.
Desliza, frondoso, este verme
Pelo olhar, até o chão.
Horizonte avermelhado, cipoal de luzes piscantes.;
Tudo se funde na alvorada.
Chego em casa nadando por esperanças vãs.
Trás de mim, os móveis e a parede que me trancam
São testemunhs inanimadas do meu pequeno mar.
A espera é tanta,
Mesmo mansa e submissa.
O telefone toca, de vez em quando,
E a tua sombra se esconde no silêncio que me contempla.
(Galdino) |
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