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Poesias-->Pesadelo -- 17/05/2014 - 15:29 (José Luiz de Carvalho) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Dor forte, medonha.

A língua mordi.

Há sangue na fronha.

De certo a feri.



Giro a cabeça.

Voz presa, grunhido.

Parceiro em pânico.

Assombra o gemido.



Pernas que movem.

Em frenético agito.

Que males me espantam.

Levando-me ao grito.



Acordo ofegante.

A batalha se finda.

Mas há algo adiante.

Perturbando-me ainda.



Os olhos não fecho.

Tanto custaram se abrir.

Para isolar os monstros.

Que me esperam dormir.



Mas o sono me vence.

Para arena voltei.

Que escolha a sorte.

Quais sonhos terei.

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