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Poesias-->Camuflagem -- 02/07/2014 - 08:28 (José Luiz de Carvalho) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Ninguém alcança existir sem gerar alguma imundice.

Material ou não.

Mas é impossível a tudo dar fim, prontamente.

Resta fechar os olhos.

Vilipendiar as migalhas do entorno.

E desviar da psicose.



Aos mais ardilosos, sensíveis ou preguiçosos:

A magia do tapete.

Capaz de esconder o indesejável.

Desaparecer temporariamente com os dejetos mais incômodos.

Adiando o confronto aos limites da negação.



Chega, entretanto, a hora mais infausta:

Aspirar ao camuflado.

Precedido pelo intrigante e temido momento:

Levantar o tapete.

E compulsoriamente deparar com o passado:

Fios de tecido e cabelo formando novelos multicoloridos.

Fichas de jogo, guimbas, moedas, sementes, traições.

Retratos difusos, talvez patogênicos.

Micro partes de alguma história humana.

Relíquias a espera do definitivo fim.

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