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Poesias-->Lenda do Ipê Amarelo -- 16/09/2014 - 15:57 (Luciana do Rocio Mallon) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Lenda do Ipê Amarelo



Era uma vez uma índia serena

Batizada com o nome de Tabebuia

Ela brincava tão doce e serena

Transformando o pião em cuia!



Esta menina admirava o Sol

Porque ele era o seu farol

Seu sonho era tocar neste astro

Para deixar no céu um dourado rastro



Um certo dia, esta jovem meiga e boa

Aproximou-se da beira de uma lagoa

Assim, ela viu o reflexo do astro rei

E ignorando qualquer tipo de lei



Tabebuia repleta de ternura e candura

Jogou-se nesta água cristalina e pura

Pensando que poderia abraçar o Sol amarelo

Porém, ela se afogou de uma forma dura

Seu corpo foi ao fundo, mas voltou mais belo



Boiando por esta mágica e misteriosa lagoa

Sua alma sentiu que sua morte não foi à toa

O Sol ficou com pena do seu corpo desitratado

Por isto fez um feitiço de um jeito apaixonado



O corpo da índia virou um galho com sementes

Flutuando por estas águas frementes e quentes

Até que o galho foi parar na beira de um rio

E de suas sementes, de repente, surgiu



Uma árvore com flores tão singelas

Todas suaves e muito amarelas

Como a cor do Sol da primavera

Que tem as luzes da nova era!



Esta árvore causou o maior fuzuê

Porque virou abrigo de um colibri

Deste jeito ela passou a ser chamada de ipê

Que significa galho que flutua em tupi-guarani !



Reza a lenda que cada flor desta planta

Tem a alma inocente de uma santa

Pois, estas flores amarelas

Tão leves, doce e singelas



São divinas lágrimas do astro rei

Que formam um tapete dourado

Na lembrança da moça que ignorou a própria lei

Por estar com o espírito primaveril apaixonado.

Luciana do Rocio Mallon















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