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Poesias-->HORAS MORTAS (ALBERTO DE OLIVEIRA) -- 08/12/2014 - 18:12 (Filemon Francisco Martins) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


HORAS MORTAS



Alberto de Oliveira



 



Breve momento, após comprido dia



De incômodos, de penas, de cansaço,



Inda o corpo a sentir quebrado e lasso,



Posso a ti me entregar, doce Poesia!



 



Desta janela aberta à luz tardia



Do luar em cheio a clarear o espaço,



Vejo-te vir, ouço o leve passo



Na transparência azul da noite fria.



 



Chegas. O ósculo teu me vivifica.



Mas é tão tarde! Rápido flutuas,



Tornando logo à etérea imensidade;



 



E na mesa a que escrevo apenas fica,



Sobre o papel – rastro das asas tuas –



Um verso, um pensamento, uma saudade.



 



( GRANDES SONETOS DA NOSSA LÍNGUA, PÁGINA 81)


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