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Poesias-->Lado Branco -- 21/03/2000 - 15:02 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A lembrança tem

dois lados

a de lá -

e o lado que você veste.



Sempre me perguntam

como fui parar

no lado branco,

o do sol, como o sal

e sujeito a rebeldia.



De nós,

demos mãos dadas,

toques diferentes,

como pétulas

de rosas de verão,

velejando pelo seu rosto.



Coisas diferentes.



Que ninguém sabe onde

começou

nem onde vai parar.



Mas uma coisa

é certa

de lá pra cá restou pouco.



Só tive tempo de tomar

um aguardente,

cumprimentar amigos na

esquina,

me esbarrar com

a multidão,

atravessar a longa avenida,

como uma corça perdida,

pegar o bonde das três

e ir lá,

bem longe da terra,

enterrar ela

no meu

espírito

já tão embriagado.



E essa história de

imortalidade é puro

cosmético:

hoje, quem perde

perde,

quem foi, foi tarde,

ninguém quer ouvir!



Resta seguir o corso

e lapidar inocências

e querências

de trésontem.



De mal ninguém tem nada

mas na hora de perder

Lá me chamam:

-João ! Ô João ! Carrega

o caixão do seu

espírito.



Mas, quantas

águias famintas

e rosas lânguidas

habitam dentro de mim ?



Só meu lado

branco pode

chorar por isso!

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