DOIS MIL ARCO-ÍRIS
Dás-me a esperança do éden
Ao deixares que ao relance te veja.
E me perco em ramagens do outono
Quando negas uma folha, que seja,
Da ternura contida e sem dono.
Não se cansam meus versos que pedem,
Algum dia, a página abrires,
Donde a ponte da minh’alma ao teu corpo
Erigi com dois mil arco-íris.
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