Usina de Letras
Usina de Letras
326 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 62742 )
Cartas ( 21341)
Contos (13287)
Cordel (10462)
Crônicas (22561)
Discursos (3245)
Ensaios - (10531)
Erótico (13585)
Frases (51128)
Humor (20112)
Infantil (5540)
Infanto Juvenil (4863)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1379)
Poesias (141061)
Redação (3339)
Roteiro de Filme ou Novela (1064)
Teses / Monologos (2439)
Textos Jurídicos (1964)
Textos Religiosos/Sermões (6293)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->RETRATO DE UMA SOCIEDADE FALIDA. Israel Guerra -- 13/04/2015 - 21:19 (Ana Zélia da Silva) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


(2) RETRATO DE UMA SOCIEDADE FALIDA- (indicação Ana Zélia)



Poema de Israel Guerra



Clama aos céus ver tanta indiferença

Quando seres humanos iguais a nós

Estão morrendo de inanição

E fazemos que não vemos

Ao invés de pão para dar vida

Fazemos bombas para matar!



Ó atrevimento da soberba maldita,

Escuta a voz dos que tentam gritar por socorro!

Vaidade enganosa e maligna

Muda tua roupagem de ganância

Ao invés de fazeres prosa

E vê quantas desditas!



Orgulho hipócrita e devastador

Dessa cegueira brutal e intolerável

Maldade das maldades praticadas

Que fabricam os pobres miseráveis!



Salvamos baleias, mas não crianças

Que vivem um sofrimento interminável

Do nascer até o fim da breve existência



Desarmamos alguns poucos

E vendemos armas a muitos

Salvamos os pinguins

Devolvendo-os a vida

E as crianças desnutridas

Abandonadas por nós ficam sem um salva-vidas



Elas nem parecem mais gente

Pois o que restou delas?

Ossos enegrecidos pela fome!

Olhos descrentes sem esperança!



Os seios secos e sem leite

De mães pela fome também desgastadas

Que seus filhos vêm morrer

No meio dessa estrada

Sem poder por eles fazer nada

Também morrem da mesma forma desgraçada.



Ó desdita maldita e descomunal

Que seres humanos amaldiçoa,

Levando-os a morrer a míngua,

Entre ricos e abastados

Que as crianças e as mães não abençoam!



Já não há mais em quem crer,

A esperança está frustrada,

Os piores cegos os que não querem ver

Seguem seus caminhos por outra estrada

Para não verem quantos na miséria vão morrer!

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

Nota- Israel Guerra, revoltado como todo brasileiro, escreve esta maravilha, a faço publicar, é uma cabeça pensante,



gritante deste País que perdeu-se em meio a tantos sonhos de grandeza de riqueza fácil, de impunidades...



Manaus, 13 de abril de 2015. Ana Zélia


Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui