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Poesias-->DE CHINELAS NA MÃO -- 11/05/2015 - 15:58 (valentina fraga) |
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DE CHINELAS NA MÃO,
CAMINHAVA AO LONGO DA PRAIA DESERTA,
SENTINDO CADA GRÃO DE AREIA NOS PÉS.
O VENTO DE FRENTE, LEVAVA CALMAMENTE
OS CABELOS PARA TRÁS,
DEIXANDO O ROSTO LIMPO
E OS OLHOS LIVRES PRA FITAR O HORIZONTE.
PODIA VER DE PERTO
O VELHO PESCADOR
SENTADO NA BEIRA DO BARCO,
FAZENDO UM ESFORÇO DESCOMUNAL PRA PUXAR A REDE.
NÃO FOSSE O MEDO DAS ONDAS,
METIA-ME LÁ PRA AJUDAR.
DECERTO, VAI PUXAR REDES ATÉ O ÚLTIMO SUSPIRO.
HAVIA OUTROS EM VOLTA,
E CADA UM NA SUA, A PUXAR SUAS REDES,
A RETIRAR DA ÁGUA, O ALIMENTO.
HAVIA CASINHAS DE PESCADORES
E CRIANÇAS BRINCANDO AO REDOR.
E APESAR DA ARIDEZ DA VIDA QUE SE VIA ALI,
ERA TUDO MACIO,
TUDO GOSTOSO DE VER.
TUDO ENVOLVIDO EM SIMPLICIDADE.
O ÚNICO MEDO ERA O SUDOESTE,
DE RESTO, ERA DEIXAR IR O PESCADOR,
E AGUARDAR A SUA VOLTA,
TRAZENDO O ALIMENTO TAO ESPERADO.
E ASSIM FIQUEI, UM PEDAÇO DE TARDE,
ADMIRANDO O BELO, E O SIMPLES,
QUE ME FAZ TÃO BEM.
VALENTINA FRAGA |
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