Incauto coração !
(soneto)
Na amargura da saudade inconformado
Como despertado dum grande pesadelo
Consumido na cegueira do desvelo
Pago o preço da ventura do passado
Só me resta desconhecer o vil engano
Que represa sentimentos de verdade
E não, essa tua pusilanimidade
Aos dias que antecedem, passado leviano.
Dilacerado no amargor do suportável
Meu peito exangue já não sente a dor
Ao extrapolar o limite aceitável
Do pesadelo, denominado amor,
Qual punhal, trespassando-o cravado
Neste coração, que era só de amor !
São Paulo, 10/06/2015 (data da criação)
Armando A. C. Garcia
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