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Poesias-->CHUVA PRECÁRIA -- 04/08/2015 - 21:19 (PAULO FONTENELLE DE ARAUJO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos



Tudo acontece ao acaso,

até postar esta lembrança não coincide,

Construir a imagem: sabão.

E  escorregar para outra: grama.



Tudo combina por deslizes,

Este tudo é muito, muito expansivo:

concebe acidentes,

considera as ironias de um velho,

sarcasmos na morte

e unhas mal pintadas nos enterros.



Tudo cresce por escorregadelas.

As estrelas da constelação de Escorpião

surgiram ali por um simples imprevisto.

E imprevisto não seria

se somente   tais estrelas possuissem

a única vontade do rabo de um lacrau.

Mas há tantos venenos no universo,

até mesmo da lei da gravidade.



Tudo se desordena:

um poema,

a fórmula matemática futura

é igual a uma coceira.

O repentino criou

o chute “folha seca”

um incidente tão puro,

fez a bola girar sobre si

e mudar sua rota antes da trave.



Tudo acontece ao acaso.

Contudo, não foi  ocasional

a pergunta da mulher de Ló:

“O sal não seria um efeito aleatório?”





Do livro: ADVERSOS E OUTROS MOMENTOS

phcfontenelle@gmail.com


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