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Poesias-->TIC-TAC -- 25/09/2015 - 17:31 (José Flávio Neres Freitas) |
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Pensei muito,foi rápido, já passou.
O reflexo frio, sem complexo, do espelho mudou...
Num momento se transformou,
Os ponteiros da existência movem-se rápidos, num tic-tac continuo...
A gentileza do tempo, que oferece sua mala de vantagens,
Simpático engana, é mentiroso, e teimoso nunca para.
Que direi eu?
Se estou pelas ruas de pés descalços,
correndo atrás da bola, que rola,
Vejo a linha cortada e a pipa que embola,
E mais que de repente, Gabriel meu neto,
grita ao ouvido da gente,
Sou despertado, o que dizer?
O céu continua povoado de pipas,
As ruas ainda estão lá,
Mas, as rugas são evidentes,
Da boca caíram os dentes.
Já passou? O tic-tac continua sempre veloz,
Que direi eu?
O relógio temporal não retrocede,
Veloz é o folego existencial,
Apaga o sorriso inocente,
Teimo em perpetuar, no silencio da folha em branco,
Rápido, pois ouço do tempo o tic-tac.
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