Sorte inaceitável
Foi minha companheira inseparável
A vida pesada e dura do destino
Caminhei como errante peregrino
Ao rigor duma sorte inaceitável
E lembro-me, ainda, quando menino
Que nas festas enchia-me de tristeza
Coberto pelo manto da incerteza
Que não me deixava ver o Ser Divino
Choro ainda, o rigor do desatino
Dos dias sombrios, inda menino
Que o rude destino me reservou
A minha vida, numa pesada luta
Abraçado a força tenaz e bruta,
Que Jesus que aos poucos a aplacou !
São Paulo, 14/10/2015
Armando A. C. Garcia
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