A Louca (soneto)
Inconsciente, caminha pelas ruas
P’la dor do infortúnio enlouquecida
Quando o homem, a quem dera sua vida
A trocou, por uma, das amigas suas
Peregrina sem rumo, ao sabor do vento
Torturada pelo drama desse amor
Já não sente fome, não sente dor
Melhor sorte, ter-lhe- ia sido um convento
Quando jovem era linda, fascinante
E todos a olhavam cobiçando
A infeliz entregou-se àquele tratante
Que a feriu mortalmente no instante
Em que a abandonou, considerando
O ato de amor, coisa insignificante !
Porangaba, 12/12/2015 (data da criação)
Armando A. C. Garcia
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