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Poesias-->Mulheres -- 19/05/2001 - 02:20 (Georgina Albuquerque) |
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Dolores tinha a sina das dores,
assim como Rosa a das flores,
e Regina, a das rainhas
que valsaram observadas
num reino qualquer.
E eu, quantos nomes em mim
sugerem lavadeiras de rio,
e sóbrias executivas
com filhos postergados?
Luzia e a claridade da manhã,
disputada com Clarissa.;
a mulher que assiste a missa
e a que ganha no bordel.
A esposa que se nega,
agressivo ar de tédio,
e a prostituta carinhosa,
atriz mambembe,
que revira os olhos
para respirar depois
– aliviada!...
fugidios passos na calçada.
E a pressa percorrendo
a madrugada quente...
Seria então, por conseguinte,
a aurora,
plena noite arrefecida,
frente a luz de uma mulher?
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