O CORPO JAZIA FRENTE À LÁPIDE FRIA.
TÃO BRANCO, ACINZENTADO
QUANTO O MÁRMORE SOB ELE.
NÃO HAVIA O FÉRETRO,
PEDIDO ANTECIPADO DA MORTA.
DALI MESMO,
DO TAMPO DO JAZIGO ONDE DESCANSAVA
SERIA COLOCADA SEPULTURA À DENTRO.
SEU VESTIDO ERA DE SEDA,
CHEIO DE PONTAS,
PEDIDO ANTIGO, REALIZADO PELOS
QUE FICARAM.
O BATON QUE TORNEADA A BOCA
ERA VERMELHO, QUE CONTRASTAVA
COM A PELE BRANCA E OS CABELOS NEGROS.
HAVIA POUCAS PESSOAS.
PEDIRA VELAS, POUCO TEMPO ANTES.
NÃO QUE PRECISASSE,
MAS ERA ELEGANTE, EM SEUS CANDELABROS.
TUDO PREMEDITADO, POUCO TEMPO ANTES
DE BEBER A PORÇÃO QUE A LEVARIA ATÉ ALI.
ELA ESTAVA ALI, E JÁ NÃO ESTAVA MAIS
QUE CENA!
MELANCÓLICA, TRISTE,
E LINDA.
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