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Poesias-->o historiador e a contista -- 20/05/2001 - 22:56 (maria da graça ferraz) |
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Somos dois intrusos no presente
Arrendatários de um tempo que não nos pertence
Existimos nas cercanias - pregando-nos sustos
Enquanto eu desmaio a lua
Sonho sementes, testo hipóteses
Você declina o dia, reúne provas
Deduz fatos, coleta evidências
Você é a substância.; eu, a forma
Você é a inteligência.; eu,a criação
Você é o ser.; eu, a natureza
Você dita os dogmas
eu estabeleço-os
Eu pressinto as leis
Você decreta-as
Sou o espaço, você é o tempo
nosso filho chama-se velocidade
Nossa descendência trará
experiências suas e projetos meus
Estranha essa nossa geografia
essa nossa estória
esse nosso caso
Visto protótipos
Você propaga paradigmas
Abro frestas
Você coloca trancas
Eu, invenção
Você, memória
Existimos no esbarrão
no atrito, no encontrão
Adivinho amanhãs
Você determina ontens
Nosso hoje é uma seqüência
de interlúdios
Sobreviveremos a todas
as épocas através destas
linhas
Essa é nossa realidade
atualizada
A crônica do instante
jazigo de contratempos
e passatempos
a comprovar na estética
a nossa Teoria da Relatividade
A vida para nós será sempre
um mistério perturbado na
agenda atrapalhada
Não existimos...
Para a contista, somos inspiração
Para o hostoriador, recordação
Conseguimos atingir a eternidade
romper a linearidade
A arte produz milagres
Nós passaremos
Esta crônica não
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