As rosas podem, até, não falar...
Ouvir, certamente, elas sabem.
Expressam-se com a empatia...
Simples esse diálogo com elas,
No convívio diário que temos.
Entendem altamente de amor!
Senti a beleza dos seus sonhos,
Antevi, ainda, as expectativas
Dos meus devaneios nelas...
As rosas falam de mim e de ti;
Surpreendem-me suas noções!
De rosas lindas e perfumadas
Pressinto em cada conexão
Que vaticinam um novo amor.
Não preveem demora ou pressa...
Encanta-me esta sensibilidade.
Passo a imaginar o prognóstico...
Relutante, mas ainda romanesca,
Preparo carinho e cumplicidade
Para esse momento fascinante...
Fruto da empatia com as rosas.
Dalva da Trindade S. Oliveira
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