ELUCIDÁRIO DE “ ÀS ROSAS – mensagem caligráfica Saes “
1. ÀS ROSAS
2. Tardinha chegando,
3. À proteger continuam os espinhos,
4. É a Natureza que cede carinhos,
5. Aí está ! É o Pai Amando.
6. Boanerges Saes de Oliveira
7. 22.01.2009 – 17.10 h.v
1. Inspiração oriunda da mentalização de uma vida comparada à Natureza, à flora, especificamente à flor rosa , porque é bela e quem apertá-la ,sem os cuidados necessários, fere-se com os espinhos que a protegem.
2. Normalmente, no final de cada fase do nosso dia a dia, pairamos um pouco fora da realidade, da rotina, e queiramos ou não, façamos reflexões.
3. “Natureza” com a letra “N” maiúscula, é desejo poético do sinônimo de tudo que é Belo, Deus !
4. Aí, não é dor e sim aconchego exalando o perfume e a beleza das pétalas, das nossas ações no dia a dia, sendo também protegidos pelo mesmo Deus, Criador.
5. O poeta traz a figura máxima do Amor, Deus, unindo-O com a dor-espinho, transformando a imagem sem sombras, só em pura Beleza, só em utilidade no existir de tudo. Passa a concluir que: se Deus , a Suprema Justiça está na Eternidade nos Amando, se algo nos traz a vivenciarmos com o que definirmos de dor, tristeza, culpas, sombras, desequilíbrios, atrelarmos tudo que é bom a nosso mérito e o ruim ao exterior do ser, estamos no caminho constante da auto-aniquilação, egoísmo, tendendo-nos a finalizarmos fases tristes, aí sim o mérito d’uma existência sombria, na somatória, culminando com guerras sem fim.
6. Nome completo do autor: Genitor de Rafael Cosentino Saes, 27 anos, especial.
7. Data com horário de verão, no bairro do Brooklin, São Paulo – SP, Brasil, dentro do automóvel a espera da mamãe Maria Alice Cosentino Saes , a qual estava no mercado à compra de produtos alimentícios rotineiros. Minutos atrás, nosso filho tinha ferido a testa, com sangramento intenso, pois sofreu acesso epiléptico e foi de encontro ao solo da cozinha. Arrumamos essa saída , para distração dele e nossa, minorando tristezas, daí a comparação com o tema ROSA !, trazendo para a realidade a Beleza da poesia atrelada à filosofia e a religião, tecendo manto de compressão às “iluminadas almas” que temos a Concessão de ladeá-las , sempre dentro da Utilidade Criada.