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Poesias-->Estro de amor -- 18/01/2017 - 16:30 (Armando A. C. Garcia) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos





Estro de amor











O estro de amor, que era só ventura



Albergue de amizade e de ternura,



Desfez-se igual a nuvem de fumaça



Deixando em si, um rastro de desgraça.







Naquele tempo minh’alma inebriada



Ao prazer e doçura era arrastada,



Dando ensejo e graça aquele cotejo



Sem vislumbrar razão de tal desejo.







- Com que amargura, hoje te enxergo



Quando pela idade a cerviz envergo.



- Passou o tempo d’aquela intimidade.







Sorte cruel !... onde na mágoa triste,



Curto meu fado, fingindo que não existe



No ninho de amor, deslealdade !











São Paulo 18/01/2017 (data da criação)



Armando A. C. Garcia







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