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Poesias-->ausência -- 22/05/2001 - 01:58 (maria da graça ferraz) |
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Tua ausência
tem lugar marcado
na minha casa-
camarote reservado
na pequena sala.
Tua ausência
tem cadeira cativa-
aquela antiga
jogada num canto
onde até curió
esqueceu seu canto
e o gogó do galo
desafinou por espanto!
É um assento do vazio
porque nem vento
se senta aí
por falta de tempo
em seu movimento.
Só o inadvertido sapo
velho aí se esconde
para morrer longe do mato.
E a vida continua
que nem bocaiúva -
negras e redondas bolas,
benigna catapora,
nas funduras do tronco
e nos rostos puros.
Eu persisto.
A flor cresce
Felicidade resiste
em suave prece
A fé insiste.
O amor até ...existe!
Nasce filho
Nasce grilo
Nasce milho
Tua ausência permanece
no cantinho do meu amor
como o sino em desuso
da igrejinha do interior.
Tua cadeira não envelheçe
A saudade aí não senta
mas não te esquece...
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