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Poesias-->cadeira de balanço -- 22/05/2001 - 02:01 (maria da graça ferraz) |
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É o relógio
de meu tédio!
Relógio de pedal-
digo séria.
A cadeira de
balanço
marca a cadência
da dança
do meu coração.
É como um órgão-
sopro e cordas:
vento e tendão
das pernas.
Traduz movimento
oscilatório
de pêndulo tonto
em arco torto-
uma porta
giratória!
Adormeço
em seus braços
no compasso
da cantiga
de ninar...
Toada
binária de viver e
do amar
É no vai-vém
vém -vai
sai-entra
entra-sai
que dói ouvido
dá enjôo-
esta vida é
bumerangue sem
sentido!
É no ir-vir
vir-ir
a gente mexe
remexe
e não sai do lugar
que nem leque
Faz, desfaz,
Refaz
Finge que vem
sem ter ido
Finge que vai
mas não foi
É na cadeira
de balanço
onde a saudade
faz amor com
a lembrança...
Amor - na
vertical ou
horizontal-
é assim:
elástico plástico
virtual,quase real,
dinâmico e estático,
Paradoxal!
Ou tão banal!
É como se amor -
foi de si, vai de si,
completamente fora
de si-irracional! -
fosse seu próprio
inimigo mortal!
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