Usina de Letras
Usina de Letras
19 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63534 )
Cartas ( 21356)
Contos (13309)
Cordel (10366)
Crônicas (22590)
Discursos (3250)
Ensaios - (10780)
Erótico (13603)
Frases (52019)
Humor (20212)
Infantil (5658)
Infanto Juvenil (5013)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141419)
Redação (3380)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2445)
Textos Jurídicos (1976)
Textos Religiosos/Sermões (6401)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->Matéria de poesia -- 22/05/2001 - 19:06 (José Pedro Antunes) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Escuros desvãos,

ermos lugares,

arrabaldes.



Procuram lugares assim

os sábios e os poetas.



Bêbados de luminosidade,

seus olhos vivem a perscrutar

o enquanto.



Surpreendem-no súbitos comas errantes,

lampejos derradeiros de uma supernova,

explosão que se deu há muito

(ou não será uma bagatela?):

130 mil anos atrás).



Melhor não enveredarmos tanto

por quantidades, pelos números,

pelas estatísticas.

Tudo, em se tratando do céu,

beira a invencionice,

esbarra na inverossimilhança,

roça com o não ter cabimento.



Do que ouve,

muito pouco um leigo poderá reter,.

não ultrapassa, de qualquer modo, o espanto,

não deixa para trás o encantamento,

não sobrepuja a comoção,

não supera o silêncio.



Olhos arregalados,

meninice e invenção:

matéria de poesia.

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui