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Poesias-->Matéria de poesia -- 22/05/2001 - 19:06 (José Pedro Antunes) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Escuros desvãos,

ermos lugares,

arrabaldes.



Procuram lugares assim

os sábios e os poetas.



Bêbados de luminosidade,

seus olhos vivem a perscrutar

o enquanto.



Surpreendem-no súbitos comas errantes,

lampejos derradeiros de uma supernova,

explosão que se deu há muito

(ou não será uma bagatela?):

130 mil anos atrás).



Melhor não enveredarmos tanto

por quantidades, pelos números,

pelas estatísticas.

Tudo, em se tratando do céu,

beira a invencionice,

esbarra na inverossimilhança,

roça com o não ter cabimento.



Do que ouve,

muito pouco um leigo poderá reter,.

não ultrapassa, de qualquer modo, o espanto,

não deixa para trás o encantamento,

não sobrepuja a comoção,

não supera o silêncio.



Olhos arregalados,

meninice e invenção:

matéria de poesia.

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