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Poesias-->O CARGO -- 17/02/2017 - 05:02 (PAULO FONTENELLE DE ARAUJO) |
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Se
bagaço de cana torna-se filtro de carvão para
limpar água, quero
ser presidente de uma ONG, (de
cunho social, ambiental, econômico os três
juntos ou mesmo
uma ONG de um quarto setor produtivo ainda
não caracterizado) tudo
isso mesmo sendo um sujeito comum, nem tão
comum porque encontrei a poesia. A
poesia deixa intacto, filtra o
que puder, de
desejos menores e medíocres, torna a
própria vida algo
para todos, como água
limpa. Vejam
vocês o
bagaço torna-se
filtro de carvão (pura
poesia) depois limpa
a água torno-me
poeta (o
admirável homem que sorri à noite) e agora falta a presidência de uma ONG do
quarto setor imaginário, quando
responderei em versos: Qual será minha área de atuação? Qual será o meu impacto social? e que recursos preciso dispor além dessa bela rima eventual?
DO LIVRO: "ADVERSOS E OUTROS MOMENTOS"
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