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Poesias-->relances -- 22/05/2001 - 23:51 (maria da graça ferraz) |
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Não pertenço a
nenhum lugar...
Nenhum lugar
me possui...
Se me esfolo,
me enrolo..
Se me adentro,
já fui!
Se me deixo,
segue anexo
o meu avesso...
Sobre espelhos
quebrados,
repito monólogos
cansados
e desfio figurinos
em tons pastéis
e tiras de cordéis
como um rosário...
Sou cidadã do mundo
Vivo nas fronteiras...
Meu Santo padroeiro
e feito dos ventos
que trazem barro
com sopro violento...
Trago o passaporte
para o desconhecido
E também a sorte
de me sentir proibida
para menores-
Menores de 500
encarnações!
Sou free-lancer
por convicção
Não pertenço a
nenhum grupo de opinião!
Nenhuma tribo!
Nenhuma facção!
Trago a bandeira dobrada
Minha única irmandade
é com o eterno...
Sou não comprometida
e não compromissada!
A verdade é um conjunto
de possibilidades...
Este mundo é
quase uma falsidade
caso não fosse a
lei das coincidências
que me fazem existir
em experiências
físicas e falsas-
Crio a crença
que existo
retristo e me
divirto!
Divido -me
em consciências...
Em Deus,
quando me assisto-
tão sofrível! divirto!
Porque o céu
está eu....Porque
o céu é eu!
Quanto distração
na ilusão!
É este meu papel
canastrão!
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