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Poesias-->ACIMA DO COLARINHO -- 30/07/2017 - 23:44 (valentina fraga) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Pelas costas, se via não mais

Que dois dedos de pele,

Entre o final do corte de cabelo

E o início do colarinho

Suficiente para, sem intenção,

Seduzir.

O olhar fixo, não se desviava,

Atento, sondava milimetricamente,

Tentando alinhar o olhar ao olfato,

Pra perceber se o perfume ainda

Seria o mesmo,

depois de tanto tempo.

Não houve olhar que importasse dizer

ao menos de um sentimento.

Restava apenas especulação

Expectativa, intenção.

E assim o tempo que havia de passar, passou.

Virei de costas e segui meu destino.

Na retina ficou gravado,

A bainha do cabelo,

o pedaço de pele,

O início do colarinho.

No corpo, ficou o desejo de chegar perto, cheirar, lamber, beijar.

No coração ficou

A incompreensão do sentimento.





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