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Poesias-->Deserto Súbito -- 07/09/2017 - 00:25 (Georgina Albuquerque) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos







A dor era tanta,



qual o engasgar por aguaceiro



que desce pela goela e escorre na cara.





O amor escapou pelo ralo imenso da rua,



retilíneo, com ferrugens lhe tomando os cantos,



ele tomado pela desatenção de ser mais nada.



Só escoamento e alguma terra revolvida por insetos sujos.





E a dor era tanta que não havia mais luas



E até a respiração se esgotara, meio febril e apodrecida,



Cabelos moribundos sob as unhas ácidas





O amor acabara.



O silêncio agora eram gritos e outros gritos



brotando nos ouvidos, arborizando as faces pálidas,



mortas, angulosamente sem vida



sangue sinuoso correndo pelas pernas imóveis,



que não sabiam pra onde ir,



nem como prosseguir.





E a dor, de tão insuportável,



tornou-se a aridez do vento forte no deserto escuro.
















 
















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