Usina de Letras
Usina de Letras
20 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63362 )
Cartas ( 21354)
Contos (13305)
Cordel (10362)
Crônicas (22581)
Discursos (3250)
Ensaios - (10727)
Erótico (13599)
Frases (51886)
Humor (20199)
Infantil (5633)
Infanto Juvenil (4974)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141355)
Redação (3366)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2442)
Textos Jurídicos (1969)
Textos Religiosos/Sermões (6374)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->Eu Não Roubo Poesia, Mas a Poesia Me Roubou -- 28/10/2017 - 18:16 (Luciana do Rocio Mallon) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Eu Não Roubo Poesia, Mas a Poesia Me Roubou

Eu não roubo crônica e nem poesia

Porque sou repentista e crio na hora

Versos de alegria, ou, de agonia

Não deixando a recordação ir embora



Eu não roubo Poesia, mas a Poesia me roubou

Apontando o revólver feito com versos

Quando a noite se despiu e se calou

Nos eclipses misteriosos e perversos



A Poesia transformou a Lua numa faca brilhante

Ameaçou-me e levou minha mente afora

No lugar do coração botou a estrela cintilante

Que brilha no meu peito nesta hora, bem agora



Em volta dos meus punhos, ela colocou algemas

Transformando os engavetados rascunhos em poemas

A Poesia levou meus cartões, chaves e documentos

Transformando minha identidade em sentimentos



Gente, a Poesia é uma marginal, uma bandida

Ela está escondida no canteiro da margarina

A Poesia que brilha é uma sequestradora perigosa

Sou refém da sua quadrilha no cativeiro da rosa.

Luciana do Rocio Mallon







Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui