O despertador toca, te puxa do sono profundo. Antes de situar-se você pensa: E se a sonolência fosse mais
profunda, fosse previsão de chuva
volumosa, que passa pelos olhos e além de um ultrassom? Algo irremediável como uma gravidez de trigêmeos cegos? Se fosse uma soneira ainda
mais profunda? Ver sua antiga foto no parque! Você ali de bicicleta sem lembrar do dia do ano do click, apenas do sol. Era meio-dia mas as árvores esconderam a chuva que viria. E então pensar: - Porque não sorri se a bicicleta era minha e pedia para rodar? Então para não responder, outro cansaço, habilmente acordar.