Seguindo e olhando ao céu, ele veio intercalando os passos com horas de descanso no cansaço sobre a estrada barro. Barra é a estrada que nunca acaba numa pousada que lhe afaste um pouco o sol a sol, desta vasta imensidão. A lua propôs uma trégua, oferecendo-lhe uma ausência temporária de luminosidade ainda que seus dias tivessem sido refutados pela falta de coragem. O corpo pediu o reforço das horas de inércia, conforme havia prometido a si mesmo. Ele registrava pelos sinais, que repousar seria a estratégia de conseguir um plano de retorno mais adequado. E lá continuava o sol, seguido por ele mesmo, sendo intercalado por ela, majestosa dama noturna a entorpece-lhe pelo aroma da noite. A batalha continuava a incitar-lhe uma ousadia de que era desprovido. Soldados se apresentavam a cada demanda dos fatos que iam-se surgindo e posicionando todos os argumentos que contra si, iam despontando. Sem apontar de volta, cada um ia somando em baixa, o exército de almas que arrancavam as patentes de santidades em graus diversos. E o exército de anarquistas iam celebrando o cortejo rumo ao céu, proporcionado pelo Deus sol. Lado a lado, estavam os reis a servir de anfitriões durante a recepção dos novos habitantes. O sol e ela, a lua, divina e suave a amortecer o calor emanado da força do amor que ele, o astro rei, por ela se fortalecia.