Minha contemplação junto à solidão, liquefaz todas as forças que um dia foram planejadas. Esvaem-se sem ninguém perceber que ali haviam sonhos e alegrias. Hoje, poderei dizer que não foram minhas, mas do momento que supunha eu mesma acreditar estar vivendo. Ahh minha materna solidão! Tentei ornamentar-te em vão, sucumbi ao teu poderio. Tuas muralhas jamais deixam escapar algum solitário, pois sem tuas ruínas, como haverias de existir madrinha solidão? Imagem de Paula Rosa.