ALENTO
O poeta não conjuga o verbo amar
No pretérito passado... Somente
O faz no indicativo do presente
Que é o tempo deste amor conjugar!
Jamais roubaste a prata do luar,
Pois desde sempre em minha mente
Os versos de tu alma, constantemente
Tem as nuanças do céu estelar!
Quem és eu sei. Vou dizer quem sou eu:
Vês ao longe o horizonte do universo?
Vá lá com su!alma livre, alforriada
A encontrar a do poeta, escravizada
Pelo alento de apenas ter um verso
Na poesia de um ardente beijo teu!
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