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Poesias-->andarilha -- 30/05/2001 - 23:34 (maria da graça ferraz) |
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Meu destino é peregrinar
Vou aonde meus pé me
levam
Vim ao mundo para andar
Trago aventuras para contar
Sou esta forasteira
Bandoleira de estradas
Sou feita da estrutura de
um bandeirante
Do sangue de um judeu
errante
Meu instante está sempre
à frente - distante
Por mais que ande
penso que não andei o
suficiente
Portanto, nunca peçam
para que descanse
Sou andante dos
caminhos mutantes desta
vida
Quem nasceu com pés
ciganos
já perdeu o medo dos
trilhas desconhecidas
Já abandonou tantos
filhos
Sou um ser que está
sempre indo embora
mundo afora
Sou cria de duas estradas
que se encontraram
no destino de uma esquina
Todo caminhante
está em transformação
- constante evolução
Alimento-me nas tetas
dos trilhos...Respiro
com o umbigo na terra
Se parar, enlouqueço
Se parar, adoeço
Paro de crescer
Só existo
porque insisto
Só insisto,
porque resisto
simplesmente isto
E páre de me amolar
Põe-te a andar
para o outro lado
lado de lá
Caminho rima com sozinho
Isto é poesia...
Por tantos, Com tudo,
Entre tantos e
Todas vias - minhas vidas-
ANDO.
VOU INDO...
VOU ANDO...
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