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Poesias-->ALMA DE FLOR -- 30/05/2001 - 23:42 (maria da graça ferraz) |
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Havia um flor
que não crescia
e permanecia
como um botão fechado
no vão abandonado
de meu jardim
Miúda e estéril
de caule coxo-
de pouco lhe valia
a terra fértil e roxa,
e prestimosos tratos,
a flor ingrata,
não explodia a beleza...
Egoísta e frígida,
possuía a tristeza
de cuspir a água límpida
Foi, então, que compreendi
o seu amor pelo jasmim
que crescia
do outro lado do jardim.
Carreguei-a desfalecida
em minhão mãos
Dei-lhe o hálito da vida
Replantei-a como um artesão
para ser a flor mais bonita
Em pouco tempo,
o milagre foi consumado...
O botão amadureceu
ao lado de seu amado
A menina se transformou
em mulher intensa
de colorido imenso
Então o amigo vento-
alma de flor-
em meu ouvido sussurrou:
Ah.... o amor!
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